domingo, 24 de março de 2013

Bunda é



Bunda é o ponto
Mais celebrado da
Estética tupiniquim

Homens e mulheres
Celebram a bunda
Os primeiros por terem
Tara pela bunda.
Já as mulheres por geralmente
Não ter uma igual a celebrada

Bunda é como festa
no subúrbio, todo mundo
gosta, bunda não é amorosa
é tesuda, gostosa, carnuda
em suma, bunda é............

( Márcio Almeida )
  

Bunda é


















Bunda é o ponto
Mais celebrado da
Estética tupiniquim

Homens e mulheres
Celebram a bunda
Os primeiros por terem
Tara pela bunda.
Já as mulheres por geralmente
Não ter uma igual a celebrada

Bunda é como festa
no subúrbio, todo mundo
gosta, bunda não é amorosa
é tesuda, gostosa, carnuda
em suma, bunda é............

( Márcio Almeida )
  

Finitude e fragilidade


Interessante o homem, em plenitude
Sente – se indestrutível, apolíneo
Capaz de tarefas hercúleas.

No primeiro sinal de fraqueza, sente
O frio do Hades, percebe a fragilidade
Da vida e de toda poesia da mesma.

Tais momentos são importantes
Pois nestes percebemos a finitude
Da vida, nestes momentos
Renovamos a esperança.

Ninguém sai ileso de tal processo
Mudanças virão, são coisas
Que vão sendo percebidas
No dia a dia.

Fragilidade e finitude
O homem precisa de ambas
Para verdadeiramente
Se realizar como humano.

 ( Márcio Almeida ) 

Poesia e filosofia


A relação entre filosofia
e poesia é visceral, como
a relação entre mãe e filho.

Erótica! Como a relação
Entre homem e mulher
Quando ambos se desejam.

Fraternal como a relação
Entre dois amigos
Quando a philia orienta e conduz
Ambos na mesma direção.

Logo, poesia e filosofia
Se  relacionam desde o momento
Que o homem embarcou nesta
Odisséia infinita de compreender a vida.

( Márcio Almeida)

A fluidez


A fluidez das coisas
É um processo sensível
Perceptível aos nossos olhos.

A fluidez é suave como a água
Invisível, como ar aquece como fogo
Tão firme como a terra.

A fluidez faz parte da vida
Constrói a ontologia humana
Atesta a constante mudança que
No homem nunca cessa.

( Márcio Almeida)

O homem


A idéia de “homem” é  uma
Construção ontológica do mesmo
Portanto, o argumento  primordial
Do homem é conhecer a si mesmo
Caso contrario, será mera  copia
Dos modelos vigentes na sociedade.

( Márcio Almeida) 

A luta


A luta hoje é contra
A violência, contra a opressão,
E a tirania.

A luta hoje é contra ,
o capital, contra a exploração
e a escravidão.

A luta hoje é pela democracia
Pela liberdade, pelo povo,
Contra a vilania.

A luta.... 

( Márcio Almeida)

Quanto vale a valorização docente


A discrepância do salário pago aos professores em todo o país mostra a complexidade e a urgência de enfrentar a questão da remuneração docente, apontada há décadas como um dos pilares para a melhoria da qualidade da educação no país. 

O futuro Plano Nacional de Educação (PNE), que há mais de um ano tramita no Congresso Nacional, é claro: um dos principais objetivos educacionais para a próxima década é a valorização do magistério. O tema, obviamente, não é novo.  Foi mote da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010; base de mobilização do Todos pela Educação, em 2011, e há pelo menos duas décadas,  sempre citado entre as receitas para a melhoria da qualidade da educação no Brasil. Mas, para sonhar com a meta futura, pode-se afirmar que a demanda recente resultou em uma carreira docente efetivamente mais valorizada? E como medir se isso ocorreu na prática? Entre as possíveis variáveis a serem analisadas, ao menos um indicador pode dar pistas para quantificar esse fenômeno: a remuneração docente.
Desde 2008, com a Lei do Piso, os professores ganharam, ao menos, a proteção de uma regulamentação nacional. Mas levantamento realizado pela revista Educação mostra que cinco estados ainda pagavam salários abaixo do piso nacional em 2012, reajustado no começo do ano para R$ 1.567. Além disso, outro ponto da lei é praticamente esquecido quando se trata de seu cumprimento: a obrigatoriedade da destinação de um terço da jornada para atividades extraclasse. Nesse quesito, 15 estados não cumprem a lei, cinco anos após a sua implantação.
Em contrapartida, outro levantamento exclusivo mostra que, na última década, a carreira docente teve avanços importantes do ponto de vista salarial. Se a remuneração ainda não atingiu o nível esperado pelos profissionais, ela saiu de níveis 'miseráveis' em alguns lugares do Brasil no início da década passada e apresentou uma recuperação melhor do que outras categorias. Para se ter uma ideia, um professor com nível superior da rede pública não federal ganha, hoje, 114% a mais do que ganhava há oito anos, em valores nominais. Entre 2003 e 2009, o crescimento médio dos salários dos professores com 12 anos de escolaridade ou mais foi de 14%, considerando o ganho real após a correção monetária, enquanto o salário de outros profissionais com a mesma escolaridade diminuiu 1,63%. Mas, se as conquistas foram tão importantes, por que é comum os professores não se sentirem valorizados?
'Formação, remuneração, melhoria das condições de trabalho e carreira são os quatro pilares que poderiam mudar essa situação. O problema é que o MEC [Ministério da Educação] ainda não botou energia nisso', diz o membro do conselho de governança do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos. O quadro, entretanto, tem perspectivas de mudanças. Segundo Mozart, um plano de valorização docente está sendo estudado pelo Ministério da Educação.
'Hoje há uma valorização, mas muito longe de atingir o nível necessário. Como o professor recebia muito pouco, ainda que ele tenha sido valorizado, temos uma defasagem muito grande', defende Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Perdas e ganhos
É verdade que nos últimos anos, principalmente a partir da década de 90, houve significativos avanços na condição salarial do magistério no Brasil. Mudanças nos mecanismos de financiamento dos sistemas de ensino - como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), em 1997 - e mesmo a recente Lei do Piso, garantiram ganhos econômicos importantes para a categoria. Mas tantos anos de perdas econômicas e baixos vencimentos cobram seu preço. Mesmo com ganhos reais acima da média nacional nos últimos anos, o professor brasileiro ainda recebe menos em comparação a outras profissões de nível superior. Levantamento elaborado pelo Instituto Metas - Avaliação e Proposição de Políticas Sociais, a pedido da revista Educação, aponta que em 2011 o salário médio dos professores da Educação Básica com nível superior da rede pública não federal era de R$ 2.420. No mesmo ano, outros profissionais de nível superior recebiam, em média, R$ 3.652. A discrepância, entretanto, já foi maior: em 2003, a remuneração de um profissional de nível superior era 86% maior do que a de um docente da rede pública.

A aparente boa notícia, porém, é a de que a variação da remuneração paga nos estados também foi grande: um professor do Piauí, por exemplo, ganhava em média R$ 560 por uma jornada de 40 horas semanais em 2003 - menos do que o salário mínimo atual. Em 2011, a média salarial no estado passou para R$ 1.500, o que representa um crescimento de 167%. Goiás, Sergipe e Mato Grosso do Sul foram os estados onde a remuneração média do professor mais cresceu no período, com variações superiores a 200%.

Mas, para o professor Rubens de Camargo, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), os ganhos salariais que podem parecer expressivos à primeira vista devem ser analisados com parcimônia. 'A variação salarial foi maior no Norte e Nordeste também porque a remuneração nesses estados era irrisória. Com a implementação dos fundos [Fundef e Fundeb]  e com o estabelecimento mais recente do piso, se começa a ter uma diferença, no geral, bem significativa, mas ela se deve mais ao fato de que os salários dos professores eram muito baixos', destaca.


Fonte: Revista Educação.

Cinco redes estaduais não pagam o piso ao professor


Entre as 27 redes das unidades da federação, mais da metade não cumpre o tempo de um terço da jornada do professor para atividades de planejamento fora da sala de aula


Simone Harnik


Levantamento exclusivo realizado pela revista Educação junto às secretarias de educação das 27 unidades da federação brasileiras e a sindicatos dos professores revela que cinco estados - Amapá, Amazonas, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - não pagavam ao docente o valor estabelecido pela Lei do Piso Salarial do Magistério Público (Lei 11.738/2008). Os dados são referentes a dezembro de 2012, quando o vencimento básico para um docente da rede pública com formação de ensino médio era de R$ 1.451, por uma jornada de 40 horas de trabalho semanais.
A Lei do Piso também estabelece que um terço da jornada seja destinado a atividades fora da sala de aula, em planejamento pedagógico ou de atividades, por exemplo. Nesse quesito, 15 redes não cumpriam a lei federal. Em três casos (RJ, SP e TO), ocorreu uma divergência entre o sindicato da categoria e a secretaria de Educação do estado. Além disso, o Distrito Federal cumpre a lei, apenas no que se refere aos professores com jornadas de 40 horas semanais - os de 20 horas semanais têm 25% da jornada para atividades fora da sala de aula, segundo a secretaria.
Parte dos estados que não cumprem a destinação de um terço para jornada extraclasse está praticamente alcançando o que a lei federal determina. É o que acontece, por exemplo, no Acre, em Pernambuco e no Piauí, que destinam 30%, e não 33%, para atividades extraclasse. No segundo, o Estatuto do Magistério determina que esta seja a porcentagem de tempo destinada ao tempo para planejamento pedagógico e de aulas.

No Amazonas, de acordo com o sindicato da categoria, não está institucionalizado o tempo para planejamento, variando conforme o professor. A Secretaria do Estado de Educação (Seduc) do Amazonas informa que um projeto de lei será encaminhado para a Assembleia Legislativa para resolver a questão.

Na prática, a ampliação do tempo destinado à jornada extraclasse vem sendo alvo de negociações entre os sindicatos de professores e as secretarias estaduais de Educação em cada uma das unidades da federação. No Paraná, por exemplo, após negociações em dezembro, os professores deverão passar 25% do tempo fora da sala de aula.

Demanda histórica
A criação de um piso nacional único para a educação pública é uma reivindicação histórica dos professores. Mas os problemas de remuneração e valorização do docente não foram resolvidos plenamente pela lei federal. As cinco secretarias que têm vencimentos abaixo do determinado justificam que complementam a remuneração do professor (e do aposentado), cujo vencimento básico não alcança o valor estipulado.

A maior distância entre o vencimento básico e o piso, conforme o levantamento, ocorre no Rio Grande do Sul. Em valores de dezembro de 2012, o professor com formação de nível médio recebia R$ 921,75 - uma diferença de mais de R$ 500 para o piso. A secretária-adjunta de Educação do Rio Grande do Sul contesta a assertiva de que o estado não cumpre a lei e afirma que a rede gaúcha vive uma "sinuca".
Segundo ela, a carreira do magistério estadual do Rio Grande do Sul tem diferentes vencimentos básicos conforme a formação do professor e, se o reajuste baseado na arrecadação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) fosse aplicado, a máquina administrativa não teria como arcar com a folha de pagamento.
"No Rio Grande do Sul, a diferença de remuneração entre os níveis de habilitação, sem contar tempo de serviço e promoções, entre o básico do nível médio para o básico do professor graduado chega a 85% do vencimento. Para pós-graduado, a 100%. Fizemos, no estado, uma opção de não desmontar a carreira, e de discutir judicialmente o índice de correção do piso", aponta.
No Amapá, há ainda docentes com vencimentos abaixo do piso, conforme explica a Secretaria de Estado da Educação (Seed). De acordo com e-mail da assessoria de comunicação, hoje um professor do estado inicia ganhando R$ 1.470. Os que ganham abaixo dessa remuneração são aqueles que cursaram o antigo magistério e que não fizeram graduação e especializações. O governo do Amapá afirma que, em 2012, enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa propondo o pagamento do piso para os professores que ganham abaixo do valor, mas ele não foi aprovado.
Já em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Educação (SED) argumenta que passa por um problema formal, mas que todos os professores recebem acima do piso, após um complemento específico a fim de totalizar o que determina a lei. De acordo com a assessoria de comunicação da pasta, toda vez que vai haver ampliação de salário do docente, é necessária a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa. Em 2012, não houve aprovação e o valor permaneceu em R$ 1.281. A secretaria afirma ainda que os aposentados também recebem o complemento, mas que é muito difícil encontrar inativos com vencimentos mínimos, porque a maioria incorporou vantagens ao longo da carreira.
Na prática, cada estado tem autonomia para elaborar o plano de carreira para os professores, que deve ser aprovado pelo Legislativo. Com isso, a lei federal é insuficiente para resolver a remuneração dos professores sozinha. Entretanto, é forte instrumento de pressão para os sindicatos, que tiveram conquistas nas negociações desde a aprovação do instrumento.

Perto do piso
Na Paraíba, o vencimento básico se encontrava, em 2012, em R$ 1.384,00 proporcionalmente à jornada de 40 horas semanais. Todos os professores recebem uma complementação variável, conforme o nível de escolaridade. Só então, o valor de R$ 1.451 era superado.

á no Amazonas, a diferença para o cumprimento da Lei do Piso era muito pequena em 2012. O professor com nível médio tinha remuneração, em jornada de 40 horas, de 1.412,12. Como todos os docentes recebem uma gratificação de 43% em cima do vencimento básico, a situação está praticamente equacionada. Segundo a Seduc, há uma proposta para que a complementação da regência de classe seja incorporada ao salário, e a medida será encaminhada à Assembleia Legislativa.

Nada é tão simples
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acrescenta esse estado à lista dos que não cumprem a Lei do Piso - informação que é contestada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) de Minas. "O governo transformou toda a remuneração do professor em parcela única, que é o subsídio. O estado acabou com o vencimento básico em Minas Gerais. Acabou com as tabelas de vencimento básico ao fixar as tabelas da remuneração cheia", explica a coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira.

Em outras palavras, acabando com o vencimento básico, o governo teria incorporado as gratificações ao salário, fazendo com que o professor não tivesse aumento em sua remuneração base. "Quando o estado fez isso, também congelou qualquer benefício vinculado à formação acadêmica ou ao tempo de serviço", diz. á no Amazonas, a diferença para o cumprimento da Lei do Piso era muito pequena em 2012. O professor com nível médio tinha remuneração, em jornada de 40 horas, de 1.412,12. Como todos os docentes recebem uma gratificação de 43% em cima do vencimento básico, a situação está praticamente equacionada. Segundo a Seduc, há uma proposta para que a complementação da regência de classe seja incorporada ao salário, e a medida será encaminhada à Assembleia Legislativa.

Nada é tão simples
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acrescenta esse estado à lista dos que não cumprem a Lei do Piso - informação que é contestada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) de Minas. "O governo transformou toda a remuneração do professor em parcela única, que é o subsídio. O estado acabou com o vencimento básico em Minas Gerais. Acabou com as tabelas de vencimento básico ao fixar as tabelas da remuneração cheia", explica a coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira.

Em outras palavras, acabando com o vencimento básico, o governo teria incorporado as gratificações ao salário, fazendo com que o professor não tivesse aumento em sua remuneração base. "Quando o estado fez isso, também congelou qualquer benefício vinculado à formação acadêmica ou ao tempo de serviço", diz.

Fonte: Revista Educação.