A gestão petista
criou verdadeira ou artificialmente aquilo que a mídia chama de nova classe média,
este novo grupo oriundo dos extratos mais empobrecidos da nossa pirâmide social
são a maioria esmagadora deste novo grupo social.
Entretanto essa
nova classe média surgiu baseada no crédito, pois o grosso da população
brasileira tem uma espécie de reserva de “desejo de consumo”, este desejo por
sua vez é a mola propulsora para o consumo no Brasil e base fundamental para alçar a classe C para
o status de classe média, mas a mesma classe possui um hiato em termos de
consciência política e sofisticação cultural, em termos políticos esta nova
classe é tão ou mais retrograda do que sua
homônima clássica, um grupo social que tem medo, pavor de perder o pouco que
conquistou, não vê muito sentido na democracia e compõe o grosso destas igrejas
pentecostais, cujo as idéias são as mais reacionárias possível.
Estas características
desse novo grupo social facilitam a adesão das mesmas a figuras de veleias
populistas e lideres messiânicos, basta observamos que a avaliação da gestão
petista é altíssima nestes extratos sociais, inclusive trazendo questionamentos
novos para a intelectualidade brasileira, pois depois de duas décadas de luta
contra o conservadorismo, temos que enfrenta – lo novamente em plena democracia
e com o agravante de termos uma mídia que massifica este ponto de vista, logo
temos a plena consciência de que esse extrato social precisa ser lapidado, político
e culturalmente, pois esse grupo não deixa legado para as gerações futuras, não
tem poder de pressão junto às esferas de poder, são apenas massa de manobra
controlada pela TV e pelas igrejas, esse é o quadro, tal panorama é
extremamente ruim para o desenvolvimento político, social e cultural do país.